o ódio de hoje prende-se com simples necessidade de odiar. hoje é um belo dia para odiar.
o pai ódio e a mãe ódio foram ao parque com os pequenos ódiozinhos. os demais transeuntes rapidamente se dissipavam na penumbra que alastrava a cada passo odioso. ódio júnior, o mais recente membro da família, sorria ao vê-los murchar na escuridão e cair moribundos, como se de folhas secas de tratassem.
-é como se de folhas secas se tratassem - dizia o petiz rosado.
mas logo a mãe o advertia - é como se de folhas outonais se tratassem - em voz firme mas doce, tão doce como o ódio que os unia.
terça-feira, 3 de julho de 2007
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1 comentário:
que nojo!
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